Sim, sou um fã da Marvel. Acho que já tinham chegado a essa conclusão pelos nomes que escolhi para certas personagens e através de uma ou duas referências escondidas no subtexto de “A Vingança do Lobo”. Todavia, quando indico Marvel como uma influência não me refiro às suas personagens ou histórias, como aconteceu com Nobuhiro Watsuki, mas ao conceito que ela utiliza de um universo povoado por centenas de histórias paralelas, que podem cruzar-se ou não. Essa é uma das ideias basilares por trás de “Crónicas Obscuras”, não simplesmente uma saga sequencial, mas uma realidade literária que permita a ocorrência de várias. Estabelecidas as regras, o número de potenciais histórias apenas é limitado pela imaginação. O trabalho de uma vida, se for bem gerido, e algo que um dia gostaria de partilhar com outros escritores.
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