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Tuesday, September 22, 2009

Sangue


  A questão que moldou os vampiros como espécie e como indivíduos é o facto de precisarem de sangue humano para existirem.

  Um vampiro pode sobreviver com sangue animal ou mesmo dos mortos durante algum tempo, porém, eventualmente, acaba por ter uma reacção semelhante à de um humano que não coma alimentos frescos ou de boa qualidade. Uma espécie de intoxicações alimentar, na forma de um enfraquecimento da sua condição física e capacidades de regeneração. Em casos extremos o efeito é similar à não ingestão de sangue durante longos períodos, o metabolismo baixa até entrar em Torpor. Normalmente, o vampiro recupera, contudo, existe sempre possibilidade do seu cérebro sofre alguns danos.

  Por exemplo, amnésia é comum em vampiros mais velhos. Afinal, quem não se esqueceria onde deixou as chaves quando se está “vivo” à 3 mil ou 4 mil anos? Todavia, privações severas da alimentação podem causá-lo a vampiros muito mais novos, mesmo com poucas décadas de existência.

  Os seus corpos não precisam de ar ou de qualquer outro elemento necessário à existência da maioria das criaturas, mas sem sangue não se podem suster.

  A tecnologia moderna providenciou-lhes novos e aperfeiçoados recursos. Sangue doado, uma vez que foi retirado de um organismo humano ainda vivo, é uma alternativa ao plasma quente tugado directamente de pescoços humanos, desde que seja mantido em boas condições de conservação para preservar todos os seus nutrientes.

  Em tempos idos, um vampiros podia sempre drenar um humano e colocar o seu sangue num frasco, porém, actualmente, os sistemas de refrigeração ultrapassam em muito as cisternas a nível da durabilidade do material armazenado.

  Claro que muitos vampiros continuam a preferir caçar as suas vítimas ou mesmo manter um círculo leal de dadores.

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