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Tuesday, September 8, 2009

Licantropos: Guerras dos clãs


  Desde a morte do Grande Lobo, Fenris, o Rei dos Licantropos, que os clãs se digladiam por recursos e, especialmente, por território. Tendo herdado, dos seus antepassados lobos, os instintos naturais de preservação do território de caça, possuem também a competitividade obsessiva dos humanos. Juntas, estas duas características, criaram uma feroz territorialidade.

  O que não significa que a guerra entre as tribos seja selvagem e totalmente desprovida de regras. Apesar de haver um grande nível de ódio envolvido, existem também questões hierárquicas entre os clãs que todos eles respeitam.

  Assim, tal como em vários aspectos da vida licantropa, a ascendência têm um grande valor. Aqueles clã que tem o direito de se apelidar de “filhos de Fenris” (Fenrison ou Fenrises, por exemplo), sem qualquer contestação, tem um certo estatuto que lhes garante supremacia face aos demais. Supremacia no sentido de superioridade hierárquica base, não significando, de modo nenhum, que os outros clãs sejam governados sobre a sua égide.

  Quanto aos restantes clãs, relacionados com descendentes ou demais familiares do Grande Lobo, mas não directamente ligados a este, têm de se sujeitar a uma atraso hierárquico inicial face aos demais.

  Porém, o sangue, por si só, não rege o mundo licantropo. Se um clã não for forte o suficiente para se suster face às adversidades, não existe “bom sangue” que o salve do declínio ou da extinção.
"Odin and Fenris" (1909) por Dorothy Hardy

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