Este sentido é exclusivo dos vampiros, não existindo nada, sequer, remotamente semelhante em qualquer outra espécie. A sua funcionalidade tem como base o sangue e o seu propósito é facilitar a obtenção deste. Em termos básicos, trata-se de uma espécie de radar através do qual os vampiros localizam potenciais vítimas.
O Pulsar incorpora e sobrepõe-se aos sentidos ditos comuns. Ele permite a um filho da noite, ouvir e sentir as batidas dos corações em seu redor, assim como ver o sangue dentro de corpos, quer este esteja a correr ou estagnado, dependendo se o indivíduo em questão está morto, vivo ou morto-vivo).
Usado habilmente, o Pulsar permite:
- Detectar inimigos ou vítimas através de objectos sólidos ou na mais completa escuridão.
- Adivinhar sentimentos e intenções. Aprender a interpretar os batimentos do coração abre ao vampiro um universo de possibilidade, já que, nos mortais, quase todas as acções e pensamentos têm alguma espécie de efeito no músculo cardíaco.
- Descobrir outros Ocultos. Por exemplo: o coração de um licantropo fenrisniano, em repouso, baterá mais do que qualquer humano em iguais circunstâncias. Outra hipótese: se um vampiro vir um corpo com sangue a mexer, mas sem possuir batimento cardíaco está, quase de certeza, diante de outro filho da noite.
Claro que toda a medalha tem o seu reverso. Uma vez que o Pulsar e os sentidos normais se sobrepõem, por vezes, é difícil aos recém-criados habituarem-se a esta nova percepção do mundo. Embora a maioria se adapte relativamente bem, após umas semanas ou meses de angústia, alguns enlouquecem antes de o conseguirem...
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