Este post está ligado ao de 4 de Janeiro (mais ou menos…)
Há anos que ouvimos os psicólogos divagarem sobre a importância da infância na formação da personalidade. Assim sendo, porque não procurar aí influências para a minha escrita?
Admito que até aos 12 anos não era um leitor muito ambicioso. Além das já referidas obras sobre mitologia, ficava-me pelas BD’s da Disney e da Marvel, assim como livros juvenis sobre História e animais. Lembro com particular saudade “Quem tem medo dos crocodilos” de Marie Farré, um livro minúsculo e com muitas imagens (como seria de esperar) que levava comigo para todo o lado quando ainda andava na pré-primária e cuja capa ainda tem as cicatrizes para o provar.
O meu primeiro livro mais “pesado”, cuja leitura fora muito mais exigente do que qualquer coisa que lera até então, foi “Ivanhoe” de Sir Walter Scott. Movido por pura teimosia pré-adolescente, li os dois primeiros capítulos de uma assentada e como recompensa fiquei com uma dor de cabeça monumental. Seja como for, isso não me desencorajou e a seguir a Walter Scott, debrucei-me sobre as clássicas obras de Jules Verne.
Excepção feita à Marvel e às obras sobre mitologia, não me parece que os livros aqui apresentados possam ser indicados como influentes na minha escrita, pelo menos no que diz respeito a “Crónicas Obscuras”, embora me tenham garantido muitas horas de diversão.
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