Os primordiais embora sejam respeitados e venerados pelas outras duas raças, como seus antepassados, não fazem parte da sociedade licantropa propriamente dita. Os poucos que ainda existem em liberdade vivem em pequenos núcleos familiares de progenitores e crias. Quanto muito, são acolhidos ou capturados quando se considera que é a única maneira de os preservar.
Assim, são os fenrisnianos e infectados que continuem a sociedade licantropa, um regime de clãs e castas, cuja hierarquia é baseada na legitimidade sanguínea e, simultaneamente, em parâmetros de uma espécie de sociedade de mérito darwiniana, em que o mais fortes se sobrepõe aos mais fracos.
Cada licantropo faz parte de um clã, uma tribo, no sentido de uma família alargada. Nesse clã, cada indivíduo, inclui-se em uma das castas dependendo da sua raça, ou seja, infectados com infectados e fenrisnianos com fenrisnianos, sendo estes últimos a casta dominante.
Não existe qualquer mobilidade entre as castas. Um infectado nunca poderá alcançar cargos cimeiros. Porém, a hierarquia dentro das castas é muito mutáveis.
Em futuros posts falarei no que consiste a mutabilidade dentro dos clãs e castas, pormenores da hierarquia e, talvez o mais interessante para entender a interacção das personagens, como as diferentes tribos se relacionam.
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