Imagine-se um homem, um caçador, armado com sua caçadeira ou carabina. Ele entra na floresta cauteloso, contudo, ao mesmo tempo, confiante.
O humano procura a sua presa. Talvez um veado ou, quem sabe, um urso. O que o caçador não sabe é que ele próprio já foi detectado. Então começa a dança…
No início nada se passa, o caçador dos caçadores limita-se a observar. Alguns gostam de observar até as vítimas começarem a sentir um desconforto que não conseguem justificar. A seguir começa a atormentação. Anuncia a sua presença rugindo ou mostrando-se. Alguns humanos são valentes e aguentam firme por uns minutos, até poderão disparar algumas vezes, mas a maioria, assim que vê que as balas não têm qualquer efeito, foge.
Ser perseguido por um wendigo chega a ser pior do que ser apanhado. Ágeis e com anos (alguns até séculos, já que só morrem se forem mortos) de experiência a moverem-se furtivamente nas florestas, os wendigos sabem como acossar uma presa. Correm sobre duas ou quatro patas, trepam e deslocam-se nas árvores, ora estando à sua frente, ora nos seus calcanhares. Pior, muitas vezes, sente-se a sua presença e ouvem-se os seus passos e rugidos, mas não é possível discernir onde se encontram.
Após estarem satisfeitos com o nível de terror que impôs à vítimas, ataca rápida e inesperadamente. Alguns matam com um único, preciso e poderoso golpe, mas outros gostam de apanhar as vítimas e comê-las vivas.
Depois? Bem, depende de espécime para espécime, assim como da sua disposição. Alguns podem passar para a presa seguinte, seja ela humana ou animal. Outros preferem hibernar até que outra vítima lhes desperte o interesse. A única certeza é que haverá sempre uma próxima vítima…
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