Ao longo do livro tendi a usar um narrador não participante, contudo, existe uma excepção (claro que existem, porque outra razão é que falaria no tipo de narrador...): Clint Roark. Regra geral, quando ele entre num capítulo os acontecimentos são visto pelos seus olhos.
Clint é um Obliterador Iniciado e, como alguém que não nasceu ou foi criado no seio da organização, tem algumas dúvidas e conflitos com as linhas segundo as quais tem de dirigir a sua vida, assim como o seu lugar no mundo. Ao contrário de Isabel, cujo conflito se baseia no choque inicial perante o sobrenatural, ele teve tempo de processar a informação e os seus problemas são mais estruturais. A sua questão principal prende-se com a legitimidade, ou falta dela, para fazer aquilo que faz? O que lhe dá o direito de tecer julgamentos sobre quem deve viver ou morrer?
Tirando as suas questões Clint é um tipo comum, com nada que o distinga dos demais Obliteradores e/ou Iniciados. Olhos castanhos; cabelo preto, cortado militarmente; barba de duas semanas (ao tempo do acontecimentos do livro, é certo, mas a verdade é que não se preocupa, especialmente, com a sua aparência) e um nariz com a cana partida.
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