Sendo, basicamente, humanos que foram contagiados pelo ADN licantropo, poder-se-ia supor que esta transformação é maioritariamente acidental. Na verdade, infecções acidentais são a excepção.
Apesar de mais fracos e de serem olhados, pelos licantropos de nascença, com seres inferiores ,devido às suas raízes humanas, o que os impede de alcançarem postos cimeiros dentro do clã, são igualmente, uma excelente maneira de manter ou repor o número de efectivos. Afinal, enquanto um fenrisniano tem de nascer e crescer, a uma ritmo muito similar ao dos humanos, antes de poder ser útil ao clã, os infectados, podem sê-lo numa questão de dias. Basta recrutar um humano adolescente ou adulto, com o tipo de personalidade certa, infectá-lo e persuadi-lo a entrar para as fileiras do clã (não necessariamente por esta ordem).
Além desta questão estratégica, os lobisomens, ao contrário dos vampiros que, normalmente, têm servos humanos, apenas trabalham de perto com outros lobisomens. Independentemente da raça, preferem sempre um licantropo em detrimento das demais espécies.
Não obstante, por vezes, acontecem acidentes. Nesse caso, por uma questão de segurança, o clã do licantropo que criou o infectado, não terá outra opção senão dar-lhe caça. Quando o capturam dão-lhe duas hipóteses, junta-se ao clã ou morre, pois não se podem dar ao luxo de deixarem escapar um lobisomem descontrolado que, inevitavelmente, irá atrair todo o tipo de publicidade indesejada, colocando em risco todos os demais.
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