Lobisomens, skinwalkers, wendigos e toda uma lista de criaturas que esbatem a fronteira entre o humano e o animal, são das lendas mais comuns do mundo. Histórias dentro deste género são tão populares e difundidas porque é fácil acreditar na natureza animal dentro do Homem e porque essa natureza não está tão enterrada dentro de nós como gostamos de pensar... Basta observar alguém enfrentar situações de medo, raiva ou necessidade para vermos esse animal reemergir. Todos já o vimos. Numa altura ou noutra todos já o sentimos.
É por isso que, ao fazer um livro desta natureza, não podia deixar os lobisomens ou licantropos de fora. Também o que é que se estava à espera de um livro que se chama A vingança do lobo? Além de mais, confesso, são os meus seres mitológicos favoritos. Em Crónicas Obscuras existe apenas uma espécie de lobisomem mas com três raças, para além dos raros cruzamentos. Irei entrar em maiores pormenores sobre as características de cada uma das raças, mas para já aqui fica um gostinho:
Primordiais – gigantescos lobos com traços antrópicos. A mais poderosa e primitiva das raças.
Infectados – humanos que foram mordidos ou arranhados por outros licantropos e sobreviveram. A cada noite de Lua Cheia transforma-se em bestas irracionais e violentas, providas de um enorme apetite.
Fenrisnianos – tal como os Primordiais nasceram licantropos, mas podem alternar a seu belo prazer entre a forma humana e a lupina.
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