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Wednesday, May 27, 2009

Benedict Carter


Um detective de homicídios pançudo, de cabelo grisalho curto, grande nariz e um rosto sulcado com rugas de experiência. É um homem inteligente e astuto, um polícia competente e, ainda mais raro, honesto. Um agente da velha guarda, que fuma como um chaminé e não têm paciência para idiotas, incompetentes, jornalistas e para o facto de se ver “cada vez mais cercado de putos”.

Ao contrário dos colegas mais novos, Benedict já não tem nada a provar, muito pelo contrário, conta os dias para a reforma. Porém, até esse dia chegar vê-se forçado a manter-se no perpétuo círculo de desgraças e morte.

Apesar de não se ter esforçado para isso, acabou por se tornar, devido à sua extensa experiência, uma espécie de autoridade em casos macabros, sendo sobejamente conhecido e respeitado por isso. Contudo, para ele, esse facto apenas significa que quando o telefone toca de noite acontecerão duas coisas, terá de se arrastar da cama para o frio e ser-lhe-á queimada na memória mais uma imagem de morte e mutilação.

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