Quem leva a escrita a sério tem de encará-la profissionalmente, pelo menos é assim que encaro a questão. Por isso, nos dias em que não estou condicionando pelo trabalho, tento dedicar-lhe cerca de 9 horas, 4 de manhã, 5 à tarde. Durante este tempo também pesquiso e esquematizo, porém, maioritariamente escrevo. Em tempos, cheguei a fazer entre 10 a 12 horas, mas acabei por concluir que uma carga mais suave, com maior quantidade de momentos para descomprimir, é mais produtiva a longo prazo. Embora tente manter-me disciplinado, pois estou bem consciente dos efeitos nocivos da procrastinação na minha escrita, é claro que este horário não está inscrito em pedra. Afinal, por maior que seja a minha paixão pela escrita, há vida além das teclas.
Dito isto, admito que prefiro escrever de manhã, quando ainda estou cheio de energia e é fácil concentrar-me, algo que já não é tão pacífico à tarde, pelo menos imediatamente depois de almoçar. Odeio escrever à noite, prefiro gastar essas horas a ler, a ver televisão ou a dar uma volta. Não me interpretem mal, já tive alguns rasgos de criatividade literária pela noite dentro, mas foram raros e espaçados.
E vocês, a que horas preferem escrever?
No próximo dia 18 de Dezembro, o último post da série “Behind the Scene: Condições Ideais”.
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