Tal como toda a gente, se tiver de o fazer, sou capaz de escrever em qualquer lugar. Movido pela necessidade de aproveitar todos os minutos livres, já tentei escrever em transportes públicos e em cafés, porém, a não ser que seja para algo muito esquemático ou reduzido, estes espaços atrofiam a criatividade. Um pequeno post ou uma lista de potenciais nomes para personagens, tudo bem, mas desenvolver narrativa, não. Isso é coisa para se fazer em casa.
A partir daí a coisa complica-se, pois não tenho um local que me permita ficar confortavelmente a escrever horas a fio. Se houver mais gente em casa, regra geral fico no meu quarto, ora escrevendo de pé, ora sentado. Se estiver sozinho, corro tudo, desde sala à cozinha, não ficando mais de duas horas em cada sítio, pois nenhum deles me satisfaz completamente. Uma cadeira dá-me dores nos joelhos, a outra nas costas. Escrevo de pé, porque andar de uma lado para o outro ajuda-me a pensar, até a monotonia assentar, ao fim de duas ou três horas. Tais desconfortos são fáceis de ignorar quando se está envolvido na escrita, porém, basta uma pequena quebra para se tornarem distracções intoleráveis. Variar é a única coisa que me permite algum conforto e terá de servir até encontrar uma alternativa melhor, nomeadamente, a cadeira ideal e mesa perfeita.
Há quem escreva deitado. Já tentei e foi interessante durante uns vinte minutos. Acho que a única maneira de funcionar seria: barriga para cima, ecrã no tecto e teclado dividido ao meio, um de cada lado do tronco. Isso sim, seria o local de trabalho mais confortável do mundo! Nerds de todo o mundo, tratem disso e depois vão levar o material lá a casa.
E vocês, onde preferem escrever?
No próximo post, dia 15 de Dezembro, “Behind the Scene: Condições Ideais IV - Hora
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