Há quem defenda os benefícios de escrever em papel antes de passar para computador. Se estivermos a falar de apontamento e esquemas, concordo a 100%. Certos raciocínios funcionam melhor com um lápis na mão e uma folha em branco para rabiscar, enquanto tentamos visualizar estruturalmente o que queremos fazer. Além de mais, quanto uma ideia nos surge, quer seja no autocarro para casa ou a meio da noite, não há nada como ter um bloquinho à mão, para apontá-la antes que ela escape.
Todavia, no que diz respeito a deixar-me levar nas asas da criatividade, à medida que desenvolvo uma narrativa, para mim, não há nada como martelar nas teclas do computador, avançando e recuando, criando e destruindo numa questão de segundos, sem gastar resmas de folhas rabiscadas ou quilos de borracha. Além de mais divertido, acho o uso do computador mais confortável. Como devem imaginar (especialmente porque muitos devem sofrer do mesmo mal), passar horas a escrever no computador pode gerar algumas dores, que só pioraram com os anos, pois, pelo menos para mim, fazê-lo com um lápis ou caneta é ainda pior.
Adepto do computador? Sim, senhor. Vou abandonar o fiel bloco de notas? Nem pensar.
E vocês, computador ou papel?
No próximo post, dia 12 de Dezembro, “Behind the Scene: Condições Ideais III – Local”
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