Esta questão ou é estupidamente fácil ou incrivelmente difícil para um autor. Não existe meio-termo.
Muitas vezes têm de ser terceiros a dizê-lo, pois possuem o distanciamento necessário para tal.
Podia falar em vários livros, filmes e séries que me influenciaram, porém, existe uma criação que se sobrepõe às demais e que foi crucial para definir o tipo de narrativo que teço: a série médica ER.
Passo a explicar, tendo em conta a idade com que comecei a ver Er, esta série foi a minha primeira experiência com narrativas mais complexas, nas quais nem as linhas entre o Bem e o Mal são definidas, nem os “bons” ganham sempre. Em Er aprendi as vantagens de uma história não possuir apenas uma ou duas personagens centrais, sobre os quais assenta toda a narrativa, mas antes um vasto leque, para procurar manter o interesse de vários tipos de leitores.
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