Literalmente uma dúzia de apresentações desde o lançamento de “Crónicas Obscuras – A vingança do lobo” e muita coisa mudou. O nervosismo inicial desapareceu, graças à prática e a consciência que sou o gajo mais habilitado para falar de Crónicas Obscuras. E não, isto não é um desafio aos futuros hardcore-Comic-Con-going-fans! Ou se calhar até é…
Não obstante, a possibilidade de chegar ao local da apresentação e ter da fazer para um espaço vazio, mantêm-se. Verdade, partilhado esse risco com vários escritores, até mesmo aqueles que há muito alcançaram notoriedade... o que, estranhamento, não me faz sentir melhor. Em todo caso, um espectador ou dez, the show must go on.
Receei que fosse acontecer precisamente uma dessas situações ontem à noite, na Feira do Livro da Figueira da Foz, quando chegou a hora da apresentação e não estava lá quase ninguém, Juro que imaginei a proverbial tumbleweed a rolar no chão do espaço, qual one horse town perante um duelo, enquanto ao fundo se ouvia um grilo solitário. Mas felizmente, após o atraso da praxe veio mais gente e a coisa compôs-se.
Mesma técnica do costume, aqueles entre vós que foram às minhas apresentações (sim, ambos) sabem como é: falo cinco minutos, dez no máximo, e depois fico-me por aí, para não maçar a plateia, passando-lhe a palavra. A porção das perguntas do público é a minha favorita e embora esta não tenha sido das mais produtivas (houve momento em que se podia ouvir um alfinete tombar – mesmo num chão alcatifado) sempre foram colocadas algumas questões originais, que publicarei na secção Perguntas mais frequentes.
Resumindo, another one bites the dust e esperemos para ver como correrão as seguintes, onde quer que elas sejam.
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