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Thursday, March 11, 2010

Prata: o calcanhar de Aquiles dos licantropos


Os lobisomens são criaturas incrivelmente resistentes, até os mais fracos entre eles têm uma grande tolerância à dor. Porém, quando há prata envolvida na questão o caso muda de figura, pois todos os membros da espécie são violentamente alérgicos a este metal. A adversidade desta reacção é condicionada por dois factores:
- pureza da prata. Quanto mais substâncias forem misturadas na prata menos agressiva será a reacção alérgica do licantropo. Por exemplo, uma forma solúvel em água, como o nitrato de prata, mesmo injectada directamente na corrente sanguínea, pouco mais faz do que deixar o lobisomem doente. O equivalente humano a uma intoxicação alimentar. Pode matá-lo, mas o habitual é o corpo vencer a infecção ao fim de algumas semanas, dependendo da quantidade injectada. Isto deve-se à prata estar num formato diluído com ácido nítrico.
- a nível de licantropia do indivíduo. Por outras palavras quanto mais lobo e menos humano existir no lobisomem pior é a alergia. Por exemplo: os licantropos primordiais, autênticas forças da natureza, capazes de levar com uma bala vulgar entre os olhos e nem sequer pestanejarem, podem ser eliminados com uma ou duas balas. Os infectados, na sua forma humana são invulneráveis ao dito metal, contudo, aquando da transformação tornam-se alérgicos, apesar de serem os que menos sofrem. Os fenrisnianos estão sujeitos à toxicidade da prata em qualquer uma das suas formas, piorando a alergia quando se transformam em lobos.

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